quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Viagem Yogi à Índia


Faz um tempo que estou para escrever sobre a minha viagem à Índia. Fico muito contente em receber perguntas e emails me pedindo dicas sobre a Índia, mas acabo sempre demorando muito pra responder porque é algo que não quero fazer de qualquer jeito. Tem muitos detalhes, sensações, percepções e histórias que fizeram parte dessa experiência e que eu gostaria de compartilhar.
Eu não conheci a Índia toda – longe disso – inclusive essa foi a minha primeira viagem e deu pra perceber que tem muita informação e cultura que precisam ser absorvidas.
Fui para Índia com o propósito de encontrar a minha guru e passar com ela um tempo em seu ashram. O meu primeiro conselho para quem vai à Índia é definir o objetivo dessa viagem. O que você está buscando? Qual a sua energia? A Índia é muito grande, mas te garanto que aquilo que você estiver vibrando virá de encontro a você.
Eu decidi ir pra Índia depois que finalizei com a Sindu o meu curso de formação de professora de yoga em Barcelona, não foi nada planejado, entretanto o objetivo da viagem era mais do que claro para mim. Decidi, então passar setembro até metade de novembro nessa jornada incrível. Como estava em Barcelona a melhor opção de aeroporto que tinha era chegar por Bangalore, em função da proximidade da cidade com os meus pontos de interesse.

A parte mais estressante da viagem foi a chegada. Fiz conexão em Paris e acabei perdendo o voo para Bangalore, além disso na imigração eles foram bem rígidos e não muito simpáticos. Aqui vão as primeiras dicas: Antes de viajar é necessário tirar visto. O primeiro visto para viajar à Índia é necessariamente de 3 meses de duração, apenas após a primeira ida ao país que você pode solicitar um visto com duração de até 6 meses. Quando você sair do país, você automaticamente precisa de outro visto para entrar e é necessário esperar alguns meses para solicitar novamente outro visto. Então se você pretende visitar a Índia e aproveitar para fazer um tour pela Ásia e retornar à Índia, tenha muita atenção ao solicitar o visto para informar o desejo de possuir “entradas múltiplas”. Fora isso, dependendo de quanto tempo você pretender viajar pela Índia, não solicite o seu visto com muita antecedência da viagem, pois os três meses começam a contar a partir da emissão do visto e não da sua entrada no país.
A outra dica para não ter problemas na imigração, especialmente se você for uma garota viajando sozinha, é estar em dia com as vacinas. Países como o Brasil, onde existem casos de febre amarela obriga os cidadãos provenientes desses locais a viajar vacinados com antecedência de pelo menos 15 dias. Outras vacinas também são recomendadas, mas não obrigatórias, como por exemplo, febre tifoide, hepatite, tétano e profilaxia da malária. Também é muito importante ter repelente e levar mosquiteiros para dormir a noite.

Passado a imigração, cheguei por volta das 2 a.m. em Bangalore, meio assustada, caía uma chuva torrencial no aeroporto. Paguei em torno de 15,00 euros de taxi até o meu hotel, as ruas eram muito escuras e a noite não havia ninguém. Fiquei apenas dois dias em Bangalore e considero que foram mais do que suficientes. Eu não tinha muitos pontos de interesse por aqui, acabei indo no Jardim botânico, visitei alguns museus que tinham bastante galerias de arte e comprei o meu primeiro Saari (essa parte foi bastante divertida). Eu tinha planos de visitar o ashram do Sri Sri (Arte de Viver) em Bangalore apenas na volta – inclusive a equipe da Arte de Viver de São Paulo me fez um convite super carinhoso –  mas acabei optando por ficar mais tempo com a minha guru.

Milla indiazinha

Tenho que dizer que desde o primeiro dia que cheguei fiquei impressionada com os cheiros da Índia. Tudo aqui cheira a flores – mais especificamente jasmim – e incenso. Uma delícia, até dentro dos ônibus públicos eles enfeitam com flores e colocam incenso. Em todas as lojas que fui eles me receberam com masala chai e muita cordialidade. Os indianos são muito bons vendedores, é impressionante a paciência que eles tem pra te convencer a comprar alguma coisa (mesmo que você não precise e nem tenha dinheiro). Isso mesmo!! Algumas vezes experimentei falar a desculpa de que eu não tinha dinheiro para pagar, e o que eles me responderam? – Não tem problema, pode levar depois você volta e paga! Eu sei que você vai voltar. Nunca vi isso na vida, uma amiga que fiz durante a viagem fez a besteira de falar isso numa joalheria e saiu usando um colar maravilhoso de Zafira que ela nem tinha pagado... Imagina isso?? Esse é outro ponto que me deixou maravilhada da cultura indiana, a ingenuidade que eles tem. Não sei se foi coincidência, ou se foram os lugares que visitei, mas todos eles, sem exceção me transmitiram essa sensação. Podia deixar minha bolsa em cima de uma mesa, levantar, ir ao toalete e voltar que a bolsa estava lá intacta (infelizmente não posso dizer o mesmo de Barcelona.. lá era piscou, levou)

Outra coisa que me impressionou foi o trânsito e a maneira como eles dirigem. Eu não encano muito com essas coisas de “perigo”, desde pequena sempre pedia pro meu irmão pilotar a bike mais rápido, fazer manobras mais radicais e coisas do gênero. Eu adoro acho uma aventura. Mas lá confesso que por várias vezes me peguei meio tensa durante as viagens e especialmente com os Tuk-Tuks.

Rikshaw maneiro

É muita loucura, não tem sinalização e não respeitam farol. No meio da estrada, ao fazer uma ultrapassagem o carro vindo no outro sentido, ao invés de voltar pra pista, quando viam que o carro não diminuía e nem desviava, jogavam o ônibus pro acostamento do outro lado da pista. E na serra então, vários trechos cegos e o motorista nem aí .. Era uma aventura toda a vez que decidia sair de uma cidade para outra!

Na sequência de Bangalore, segui para Mysore – cidade conhecida como o paraíso do Ashtanga Vinyasa Yoga. Tive que acordar 6 da matina pra pegar o ônibus até Mysore. Essa cidade tem uma energia muito boa, lembra uma coisa meio de interior. Tem muitos lugares a conhecer, templos especiais e pessoas mais queridas. Durante o tempo que fiquei aqui, fui num mercado de especiarias e frutas, coloquei uma coroa linda de flores de jasmim no cabelo almocei no melhor restaurante da vida, lá o garçom me ensinou a falar “Chanaiguidê” (não sei como escreve, mas significa “muito bom” e toda vez que eu falava isso a galera ia a loucura). 
temperos indianos

o paraíso das especiarias

Templo do Mysore Palace

Mysore Palace

pausa para o lanche, banana nanica ica ica


Cheguei falando “Chanaiguidê” no hotel onde fiquei e uma velinha muito fofa me amou e me acolheu, e me levou pra fazer compras e a um salão de beleza local – que eu jamais teria a oportunidade de conhecer – e lá eu fiz meu Mehndi!! Para quem não sabe o Mehndi é uma arte feita na pele à henna. Essa arte é feita para enfeitar as mulheres no dia do seu casamento. Aqui a maioria das coisas mais lindas são para as mulheres quando elas vão casar. Por mais que eu esteja longe disso, quis muito fazer essa arte e ficou a coisa mais linda.

mega empolgada com meu Mehndi
Sem dúvida, essa cidade tem a sua energia. Aqui visitei um templo e ganhei uma pulseira abençoada por um monge.. muito especial. Além disso, se você quiser procurar ashrams para passar algumas semanas por aqui, tem muitas opções boas. O próprio ashram do Patthabi Jois fica por aqui...

Depois de Mysore segui em direção a Ooty. Acordei cedo pra pegar o ônibus que pra variar atrasou mais de uma hora (na Índia tudo atrasa) e quando o “ônibus” chegou pra minha surpresa era uma furgoneta muito roots. Fui sentada apertada no banco da frente, ao lado do motorista e do motor, provavelmente porque apenas eu deveria caber naquele banco, mas a viagem foi muito legal. 

Ta em ótimo estado, né? Eu amei o incenso que foi colado com superbonder

mesmo dirigindo ele não quis perder de fazer pose pra foto


Até chegar em Ooty eu parei em dois parques nacionais, lindos de se emocionar, com direito a família de elefantes selvagens, macacos, veados, pássaros lindos e porquinhos selvagens. O primeiro foi a reserva de tigres chamada Badipur, ainda em Karnataka e o segundo foi Mudumalai já no estado de Tamil Nadu. 

Ele só deixou eu chegar perto..

familia de elefantes selvagens, muito emocionante


Logo depois de partir desses lugares encantadores paramos em uma região de cachoeiras chamada Nilgiris Falls. Durante esse tempo perdi as contas de quantas vezes chorei de emoção. Ar puro, paisagem estonteante e uma sensação muito forte de liberdade. Várias lágrimas se escorreram dos meus olhos pela gratidão e felicidade que eu estava sentido de poder vivenciar e enxergar aquilo com os meus próprios olhos. 

Na serra de Nilgiri



A alegria e a "segurança" dos passageiros do onibus


Quando cheguei em Ooty, fui logo comer em um lugar bem simplesinho, mas que tinha uma comida razoável e muito barata. Em geral, comida na Índia é muito barata, mas esse lugar acho que bateu o recorde. Em uma refeição completa gastei 155,00 rúpias, o equivalente a 5,50 reais. Essa refeição foi muito especial porque um casal me convidou para compartilhar a mesa com eles. Isso acabou acontecendo algumas outras vezes, mas essa como foi a primeira foi muito especial. As pessoas me viam e ficavam com um pouco de pena por eu estar comendo sozinha.. Eles não sabem que eu estava amando e muito feliz por isso, para eles era difícil de entender. Muitas famílias fizeram isso e durante a refeição eles aproveitavam pra tirar toda a curiosidade a meu respeito. Os indianos são muito curiosos e fazem perguntas que para nós seriam consideradas indiscretas, mas para eles é normal. Por exemplo, quantos anos eu tenho, se eu estou solteira, qual o motivo de não ter casado, sobre meus pais e avós, se são casados, quanto ganham de salário, quanto eu gastei nos lugares que eu fiquei, quanto eu ainda tenho de dinheiro pra gastar, o que eu fiz de formação, etc etc.

A chegada em Ooty foi bem legal, lá é bem friozinho a temperatura local quando cheguei era de 8 graus, sem contar o vento e garoa fininha. Cheguei num hotel sem internet e água quente. Aliás não espere encontrar muitos lugares na Índia com água quente, a menos que seja um hotel de luxo e para turistas. Confesso que nessa noite não tive coragem de tomar banho. Em Ooty você pode encontrar ótimas opções de trecking, canoagem e esportes radicais em geral, até escalada. Lá é muito lindo e se você não tem medo de frio e água gelada pode entrar nas cachoeiras que são muito lindas também. Tem uma opção bem especial que é chegar em Ooty de trem, é um trenzinho bem rústico, meio Maria fumaça, e é o único trem que sobe as montanhas pelo meio da mata. Ooty também é o paraíso dos chocolates artesanais, até eu que não sou nem um pouco fã de chocolate me deliciei com um chocolate branco misturado com frutas secas e castanhas..

Depois de Ooty fui rumo à cidade de Coimbatore. Fui para esse lugar com o objetivo de ficar alguns dias no Isha Foundation e quando cheguei lá, a primeira coisa que pensei foi: estou no paraíso.

ISHA FOUNDATION: A EXPERIÊNCIA


Minha experiência no ashram foi maravilhosa. Lá é um lugar cheio de vida por todos os cantos, com pessoas alegres que amam e acreditam muito no que fazem. O curso que acabei fazendo lá não era exatamente o que eu esperava, porque eu acabei tomando mais cuidado em escolher o ashram do que o próprio curso em si. 
Ficar uns dias no Isha foi como tirar férias das férias, da pra acreditar? Minha turma tinha cerca de 16 pessoas todas bem mais velhas do que eu, mas muito queridas. A comida do lugar era incrível, tudo feito com muito amor e carinho, uma comida cheia de prana. Literalmente eu sentia que estava comendo vida. Aqui aprendi uma coisa que gostaria de levar comigo por toda vida e fazer disso um hábito que é agradecer pela comida que tenho no meu prato. Acho que nunca desenvolvi esse hábito porque nunca passei fome, mas não é preciso passar por maus bocados para aprender a agradecer. Vou agradecer a qualquer coisa que eu coloque no meu corpo para me dar vida, alegria, energia e satisfazer os meus desejos alimentares. Aqui aprendi outra coisa que eu precisava começar a fazer: desfrutar mais da comida e comer mais devagar. Assisti um vídeo com o Sadhguru e ele disse que grande parte da digestão ocorre na boca. Isso quer dizer que eu estava muito errada! 
Além disso, ele falou bastante sobre os alimentos, existem aqueles que quando você come te dão mais prana, como por exemplo, vegetais, mel, castanhas e frutas. Alimentos positivos para o prana significa que quando você os come eles serão rapidamente digeridos, e te dão energia porque não exigem do organismo muito esforço no processo digestivo. Além disso, é possível comer esses alimentos crus. Esses alimentos crus são perfeitos para te dar energia e estão cheios de vida. Alimentos neutros energeticamente falando, ele citou como exemplo tomate e batata e os alimentos que são negativos para o prana, ou seja que consomem muita energia do corpo para que ocorra o processo digestivo, são alho, cebola, pimentão, berinjela, toxinas, café, chá preto e verde ou qualquer outro estimulante nervoso. O Sadhguru também é a favor da alimentação espaçada. Para ele e na ayurveda, é necessário dar ao corpo tempo suficiente entre as refeições para que ele possa se limpar. Então, aqui não existe a teoria de que é necessário se alimentar de três em três horas. E a propósito, depois de escutar as mil teorias do mundo ocidental e escutar o que os mestres e a ayurveda dizem sobre o corpo, cheguei a conclusão que o mais sensato a fazer é parar de escutar o que os outros dizem sobre comida e começar a escutar o seu corpo.

O penúltimo dia foi muito especial porque era aniversário do Sadhguru, teve uma festinha que foi muito linda. Esse dia de manhã eu já havia chorado no templo com o canto de uma mulher e me emocionei de novo com as apresentações musicais que tiveram em homenagem ao Sadhguru. Algumas coisas foram ditas nesse momento especial e uma delas eu gostaria de registrar. Sadhguru falou sobre Vairagya. Ele definiu essa palavra com a frase “To see without colour”, enxergar sem cor. Essa metáfora significa que quando você vê algo com cor é justamente a luz refletindo naquele pigmento que tem todas as cores menos uma, a que nós enxergamos. A luz, por sua vez, é apenas luz ela não tem cor. Isso significa que ela é transparente, que ela reflete as cores como as cores são, porque através dela se passam todas as cores e ela não interfere naquilo que ela reflete. Esse é o ponto, nós devemos ser a luz que enxerga as coisas como elas são. Ao invés de tentar colorir as coisas da maneira que nós queremos, devemos ver as coisas como são, aceitar e se entregar a existência, porque se aceitamos isso podemos ser todas as cores. Se colorimos tudo de rosa podemos ter algo bonito e colorido, mas é apenas rosa é apenas isso, uma ilusão de uma única cor. As coisas são como são e devemos enxergar elas assim.

Tive uma experiência incrível nesse lugar, e assim como o que senti em Barcelona, após o curso com a Sindu, valorizei ainda mais a importância da experiência. Experimentar as coisas é muito mais importante do que qualquer teoria. Teorias são questionáveis, sempre podem ser colocadas em cheque, agora experiências são suas e vão fazer parte de você e ninguém pode questionar o momento que você viveu.

quedinha de água nos arredores do ashram



visual da sala de prática

Turma junta :) Pranam

Nossa, acabei de ser interrompida pelo porteiro, nossa!!! Faz um tempinho que estou para escrever sobre essa viagem, e agora, bem agora que eu estou escrevendo sobre isso, acaba de chegar uma carta de um velinho que conheci em Varkala, estou muito emocionada.. Mesmo. Eu o vi tocando gaita sozinho em um degrau e parei para apreciar, pois meu pai e meu irmão tocam gaita e é um som que eu amo, começamos a conversar e nos tornamos amigos. Ele tirou algumas fotos nossas com uma máquina analógica e disse que iria me mandar. Ia continuar a falar sobre a viagem, mas vou encerrar com a carta que ele me escreveu, estou chocada. Depois continuo o post sobre o resto da aventura...

Dearest Camilla,
Excellent and fine life style for all of us.
Life is a game and nobody wins. Live and enjoy your own life.
One must have positive mental approach with confidence and curiosity and consistency in daily good activities. Activity is life. Victory or defeat is temporary.
Simple and clean people are richest in the world. Actions are always mightier than mere talks. One must love decent life. We all can enjoy sunrise, sunset, breeze, seashores, stars, moon, mountains, flora and fauna.
The earth – water – sun – air and sky are five powers.
It is always better to associate with nice people and nature than mockers or shabby places. See what you do, do not watch what others do. Never show a person his or her level. Fools rush-in where angels fear to tread. Nobody is ideal or perfect completely. Instincts are irrepressible. Because world is full of males and females only.
I will remember you forever. You are a very nice girl ever seen. Do write me. A happy New Year
With sincere regards,

Serendipity


Quando me despedi, ele definiu o nosso encontro como “Serendipity” que significa uma surpresa agradável ou uma coincidência feliz, espacialmente quando, por acidente, você acaba por encontra alguém ou algo bom sem estar procurando por isso.
Por essas e outras que eu amo estar viva.

Namaste :) muito feliz. 

2 comentários:

  1. Quem diria que o Sabe ou Não sabe me renderia essa leitura ! Adorei sua vibe Camilla ! Parabéns pela cautela e os 1500 hahaha
    Bjs
    Lucas Lasser

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  2. Eu tbm tava vendo sabe ou não sabe, tentando compor uma musica, que ficou mtooo ruim ehauehauehau.... Eu achei da hora vc chegando no skatinho e falando sobre o transporte público e sem julgar quem usa carro, falando apenas que sua vida permite e tals.... Fiquei encantado e vim ver o blog, e curti mto, eu li um livro há um tempo sobre cura por cristais, e fala dos chacras e de meditação, a yoga é um tipo de meditação né? Sei lah, eu fiquei encantado pq eu gostaria de aprender mtas coisas que vc deve saber e pq vc é bonita, não vou mentir.... Eu curti o jeito que vc escreve, pq quando a gente escreve a gente meio que coloca o jeito que pensamos, quando leio parece q to na sua cabeça ehauehua... Sobre a carta do cara, eu diria que a pobreza existe quando os recursos naturais são tomados por poucos, forçando os outros a viverem longe da natureza... A desigualdade social vem da desigualdade ambiental... E comparo um pouco o encontro que teve com ele com eu te vendo na TV XD ehauehau... Enfim se quiser trocar ideia acho que meu nome aparece, ai pode me procurar no face... ou manda um email guibetcher@gmail.com .... ou responde por aqui, sei lah....

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